Dia 12 de outubro, comemoramos no Brasil o dia das crianças; data que foi decretada pelo Deputado Federal Galdino do Valle Filho, em 1920, porem passou a ser festejado somente a partir de 1960, quando um diretor de uma fabrica de brinquedos resolveu divulgar essa data como uma estratégia de mercado, incentivando os pais a presentearem seus filhos, aumentando assim suas vendas.
E falar sobre criança é algo providencial nos dias de hoje, pois há uma urgência em ensinar nossas crianças a ser cristãos desde pequenos, e mostrar para aqueles que já atingiram a idade de adulta que precisamos continuar tendo um coração de criança, como narra os evangelistas. Jesus insiste que devemos nos comportar como uma criança para sermos santos e contemplar a morada eterna.
“Neste momento os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: Quem é o maior no Reino dos céus? Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus. Aquele que se fizer humilde como esta criança será maior no Reino dos céus”. (Mt 18, 1-4)
Veja bem, a ordem de Deus é clara: Só obterá entrada livre no céu aqueles que tiverem um coração de criança. Estamos em fase de formação, vivendo em inúmeros processos de construção de Deus em nossas vidas, como o barro na mão do oleiro. Devemos enfim, deixar Deus nos modelar, somos crianças, e ser criança é a vontade de Deus para a nossa Santidade.
Todo pai tem o grande desejo que seu filho construa uma carreira de sucesso como grandes homens e mulheres da sociedade, e certamente eles aconselham seus filhos nesta caminhada. Pois é, o desejo de Deus para nós é primeiramente e unicamente o céu, e Ele esta nos aconselhando; devemos copiar o comportamento das crianças para habitar na morada eterna.
Nós também precisamos confiar mais em Deus, pois este é o caminho mais feliz para eternidade. Tem mais segurança aquele que crê como nos conta esta historia: Uma criança que esta na beira da piscina, e ouve seu pai ou sua mãe dizer: “Pode pular meu filho, eu te seguro!”. E a criança impulsionada pelas palavras do pai, pula totalmente confiante de ser segura. Queridos irmãos e irmãs, necessitamos nos abandonar nas mãos de Deus, sentindo esta segurança de ser protegido por ele, assim como um filho que confia nos seus pais.
Fico imaginando, Jesus sendo uma criança, sendo amamentado, cuidado, formado por sua Mãe Maria. Ela foi a pedagoga. Fico a pensar também, Maria ensinando, mostrando, orientando, sobre uma criança, um futuro carpinteiro, mas ao mesmo tempo o Filho de Deus, que gerado de uma Virgem, veio ao mundo para dar vida nova aos homens, mas que ao mesmo tempo seria odiado e rejeitado pelos mesmos. Ele sofreria, morreria crucificado, mas ressuscitaria ao terceiro dia, para a salvação de todos os homens e Glorificaria o nome de Deus para sempre.
Amados, Jesus se fez humano. Ele tomado de confiança no plano de Salvação de Deus que é Pai, se entregou numa cruz por amor a nós. Certamente, Maria também confiou nas palavras do Anjo, quando anunciou que ela daria a luz a um menino concebido pelo Espírito Santo, que era o Filho de Deus; foi confiando no plano de Deus que ela pode dar seu “Sim”.
Infelizmente a única coisa, que assemelhamos a uma criança é a nossa teimosia. Tenho um sobrinho que algumas vezes não quer almoçar; faz pirraça para comer. Seus pais, algumas vezes, precisam adotar uma tática um pouco dura. Então eles dizem: “Se não almoçar, não ganhara doce”. Pronto! É o que basta. Rapidamente ele começa a comer, pensando no doce que ele pode ganhar.
Será que Deus também terá que adotar uma tática conosco? Na verdade ele já adotando: “se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus”. Veja bem, que isto é uma verdade. Só contemplara o céu, quem tiver um coração de uma criança. Agora você é quem escolhe. O coração de uma criança é puro, simples, humilde, inocente, alegre, sereno, amoroso, e confiante. Que o Espírito Santo, possa transformar o nosso coração a um coração de criança; manso e humilde como o de Jesus.
“Deixai vir a mim as crianças. Não a proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas” (Mc 10, 14).
Autor: Clayton Machado
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