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28 de jan. de 2011

Não Vale a Pena Falar Mal do Seu Irmão.

Porque é que Jesus diz aos seus discípulos para não julgarem?

«Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados» (Lucas 6,37). Será possível pôr em prática estas palavras do Evangelho? Não será necessário julgar, se queremos não baixar os braços face ao que está mal? Mas este pedido de Jesus gravou-se profundamente nos corações. Os apóstolos Tiago e Paulo, que aliás eram muito diferentes um do outro, fazem eco disso quase com as mesmas palavras. Tiago escreve: «Quem és tu, para julgar o teu próximo?» (Tiago 4,12). E Paulo: «Quem és tu para julgar o criado de um outro?» (Romanos 14,4)
Nem Jesus nem os apóstolos procuraram abolir os tribunais. O seu apelo diz respeito à vida quotidiana. Apesar de os discípulos de Cristo escolherem amar, continuam contudo a cometer faltas com consequências mais ou menos graves. A reacção espontânea é então julgar aquele que – pela sua negligência, as suas fraquezas ou os seus esquecimentos – causa males ou falhanços. Temos obviamente excelentes razões para julgar o nosso próximo: é para seu bem, para que ele aprenda e progrida…
Jesus, que conhece o coração humano, não se engana quanto às motivações escondidas. Diz: «Porque reparas no argueiro que está na vista do teu irmão e não reparas na trave que está na tua própria vista?» (Lucas 6,41). Posso servir-me das faltas dos outros para me sossegar quanto às minhas próprias qualidades. As razões para julgar o meu próximo afagam o meu amor próprio (ver Lucas 18,9-14). Mas se estou à espreita da menor falta do meu próximo, não será para me dispensar de enfrentar os meus próprios problemas? Os mil defeitos que lhe encontro ainda não provam que eu valho mais do que ele. A severidade do meu julgamento possivelmente só esconde a minha própria insegurança e o meu medo de ser julgado.
Por duas vezes, Jesus falou do olho «doente» ou «mau» (Mateus 6,23 e 20,15). Dá este nome a um olhar perturbado pela inveja. O olho doente admira, inveja e julga o próximo, tudo em simultâneo. Quando admiro o meu próximo pelas suas qualidades, mas ao mesmo tempo fico com inveja, o meu olhar torna-se mau. Deixo de ver a realidade tal como ela é, e até pode acontecer julgar outra pessoa por um mal imaginário que ela nunca praticou.
É também um desejo de poder que pode incitar a julgar. É por isso que na passagem já citada, Paulo escreve: «Quem és tu para julgar o criado de um outro?». Quem julga o seu próximo considera-se mestre, e usurpa, dessa forma, o lugar de Deus. Ora nós somos chamados a «considerar os outros superiores a nós próprios» (Filipenses 2,3). Não se trata de se desconsiderar a si mesmo, mas de se colocar ao serviço dos outros em vez de os julgar.

fonte: http://www.taize.fr/pt_article4032.html

BRINCADEIRAS!!!!






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Continuando as fotos do Mês das Crianças.



Fotos festa das crianças!!!